Ñáma Telikóng Pury - Carmelita Lopes
GÁ TONÍU Ã RRÊ[1],
GÁ TONÍU Ã RRÊ,
GÁ TONÍU Ã RRÊ,
Eu depois (futuro) o velho (com função instrumental - ancestralidade)
Ideia em português: Eu no futuro serei ancestralidade.
GÁ TONÍU Ã RRÊ, RRÊ, Ê
GÁ TONÍU Ã RRÊ, RRÊ, Ê
GÁ TONÍU Ã RRÊ, RRÊ, Ê
à RRÊ, à RRÊ, à RRÊ,
à RRÊ, à RRÊ, à RRÊ!
à RRÊ, à RRÊ, à RRÊ, à RRÊ, TONÍU à RRÊ.
A ancestralidade, depois (futuro) a ancestralidade.
GÁ TONÍU Ã RRÊ,
GÁ TONÍU Ã RRÊ,
GÁ TONÍU Ã RRÊ,
TONÍU Ã RRÊRÉM,
TONÍU Ã RRÊRÉM,
TONÍU Ã RRÊRÉM,
Depois (futuro) a herança.
à RRÊ, à RRÊ, à RRÊ, Ê
“Para gerações vindouras a gente é ancestralidade desde que nasceu. Um ensinamento indígena que a gente deve atentar...Quando vivenciamos a existência produzimos o saber da ancestralidade" Nhãmãrrúre Stxutér Pury - Felismar Manoel
[1]Rré é velho. Rrê (instrumental) é ancestralidade (o que a velhicidade comporta).
Muito bom saber muitas coisa do nosso povo