top of page
Foto do escritorPuri Vivo

Carmel: Uma ativista Puri

por Antônio Marcos Dutra da Silva Puri¹


Ativista, contadora de história, defensora dos direitos das mulheres, a partir do desenvolvimento de uma economia solidária, artesã, educadora, muitos adjetivos poderiam ser postos ao lado do nome de Carmel Puri. Para alguns, seu nome está indissociavelmente ligado aos pequenos bonecos, de cor terrosa, cuidadosamente pintados e que com pequenos traços retos fazem nascer seus rostos, os “purizinhos”, que a artista confecciona.

Carmel pertence à primeira geração de retomada, ou ressurgência Puri no Rio de Janeiro e tem desenvolvido também não só sua intensa militância ao longo do tempo, mas também um trabalho de conscientização ambiental. É assim que em 2010, o grupo se originaria a partir das contações de história nas quais as pessoas presentes recebiam sementes, nasceria daí o grupo “Sementes da Terra”.

Este acabou evoluindo para uma comunidade no Facebook e para a produção de buchas bem como manteve-se no espírito de conscientizar o grande público da importância da produção agrícola orgânica, preservação ambiental e riqueza da fauna e florestas. No melhor espírito Puri, Carmel mantem a importância da natureza no centro de suas ações, mesmo como artesã, donde se entende o aproveitamento de cascas de milho (maki, em língua Puri, como frisa Carmel) para fabricar petecas. Nesse caminho, de sabedoria e conscientização, através de sua arte, Carmel segue os passos deixados pelos ancestrais.


¹Bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), é especialista em Relações Internacionais (Pós-Graduação Lato sensu em Relações Internacionais pela Universidade Cândido Mendes - 2009), Mestre em Relações Internacionais Pela PUC-Rio (2013), e Doutor em Ciência Política (IESP-UERJ). Faz parte do grupo de Pesquisa Beemote (IESP-UERJ). Desde de 2004 tem participado das atividades literárias, foi colunista do jornal impresso Tribuna da Impressa. Foi vencedor da Bolsa de Criação Literária FLIP (2004), e também vencedor do Prêmio Jeune Littérature Latino-Américaine (2008) promovido pela MEET (Saint-Nazaire) na França. De ambos os prêmios resultaram seus dois livros Matacavalos (2010) e Dias de Faulkner (2008), este publicado também na França. Tem desenvolvido pesquisa em Relações Internacionais, Literatura Brasileira, Pensamento Político Brasileiro, especialmente no século XIX

39 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page